terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Aproveite os tempos livres que o Inverno sempre proporciona para reorganizar o local e o modo de armazenamento dos produtos fitofarmacêuticos (insecticidas, fungicidas, herbicidas, etc. ).
O armazenamento seguro e ordenado e uma arrumação correcta evitam o risco de intoxicação acidental e ajudam a conservar a eficácia dos produtos.
Para a organização de um local para armazenamento seguro e correcto de produtos fitossanitários, deve basear-se nos seguintes princípios básicos:
1 – Local fechado à chave, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas ou não habilitadas a lidar com produtos fitossanitários, sobretudo crianças e também fora do alcance dos animais domésticos.
2 – Local afastado da habitação, longe de alimentos e bebidas, incluindo alimentos para animais.
3 – Arejamento e ventilação, de modo a impedir a acumulação de gases tóxicos. Local seco, arejado e fresco sem ser gelado.
4 – Chão cimentado, para evitar infiltrações em caso de derrame de produtos.
5 – Materiais absorventes (serrim, areia fina, terra fina seca), a usar para absorver produtos líquidos, em caso de derrame acidental.
6 – Instalação eléctrica em bom estado.
7 – Extintor, de preferência de pó, colocado na parte de fora das instalações.
8 – Torneira de água, com balde.
9 – Os produtos armazenados devem ser colocados em cima de “Palettes“ de madeira, nunca directamente no chão.
10 – Proibição de fumar no local.
11 – Utensílios marcados, para uso exclusivo dapreparação de caldas: bacias, baldes, funis, provetas graduadas, etc. (Guardar à parte, sempre lavados, fora deste local, os equipamentos de protecção individual - capas, fatos-macaco, impermeáveis, luvas, botas, máscaras, óculos - para evitar a sua contaminação pelos produtos).
12 – Os produtos devem ser guardados sempre na embalagem de origem, bem fechada, mantendo o rótulo, separados por categorias: herbicidas, insecticidas, fungicidas, etc.. (As embalagens encetadas devem ser metidas num saco plástico transparente bem fechado). Adoptar o princípio: primeiro a entrar, primeiro a sair (Ao comprar um produto, escrever na embalagem a data de compra). Gastar à frente os mais antigos. Verificar regularmente as embalagens para detectar eventuais deteriorações ou passagem do prazo de validade. Não acumular em armazém grandes quantidades de produtos e não guardar produtos de uns anos para os outros.
13 – Os produtos mais tóxicos devem ser colocados nas prateleiras mais altas.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Distribuição e Venda de Produtos Fitofarmacêuticos

Algumas orientações para a construção das instalações bem como para o armazenamento de produtos fitofarmacêuticos:

  • Localização

A localização de armazéns ou de estabelecimentos de venda de produtos
fitofarmacêuticos deve obedecer aos seguintes princípios:
a) – local afastado de hospitais, escolas, zonas residenciais, centros urbanos, fábricas
ou armazéns de produtos alimentares e de preferência em zonas isoladas ou
destinadas especificamente a actividade industrial;
b) – local não sujeito a inundações e afastado, pelo menos de 10 metros, de cursos
de água, poços e de captações de água;
c) – existência de bons acessos ao local, permitindo cargas e descargas seguras e o
pronto-socorro pelos bombeiros em caso de acidente;
d) – distância, de pelo menos 10 metros, relativamente a outras edificações;
e) – caves ou instalações abaixo do nível do solo não são aceitáveis.

  • Edificação

Na edificação de armazéns ou de estabelecimentos de venda de produtos
fitofarmacêuticos devem ser respeitados os seguintes requisitos:
a) – materiais de construção – incombustíveis;
b) – paredes exteriores e interiores – resistência física e ao fogo;
c) – portas interiores e exteriores - resistência ao fogo;
d) – cobertura da construção – material incombustível, eventualmente provido
com sistemas de ventilação natural ou forçada;
e) – pavimento – impermeável e de fácil limpeza, devendo funcionar como bacia
de retenção, com capacidade suficiente para reter derrames e águas de combate
a incêndios;
f) – ventilação – natural, sempre que possível, devendo ser reforçada, caso
necessário, com sistemas artificiais; número de aberturas e a sua localização -
adequados para garantir uma ventilação satisfatória;
g) – instalação eléctrica – de acordo com a legislação em vigor;
h) – lâmpadas, tomadas de corrente e aparelhos eléctricos – afastados, pelo
menos 1 metros, dos produtos fitofarmacêuticos;
i) - saídas, incluindo as de emergência – espaçadas 30 metros no máximo;
j) – saídas de emergência – de abertura fácil, devidamente assinaladas e
desimpedidas.

  • Armazenamento de produtos fitofarmacêuticos

O armazenamento de produtos fitofarmacêuticos deve obedecer aos seguintes
requisitos:
a) – devem ser armazenados em locais exclusivamente destinados a estes produtos
conforme estipula o Decreto-lei 173/2005;
b) - os armazéns deverão ter um acesso próximo e fácil a pontos de água;
c) – deverão existir meios de protecção contra incêndios e meios para uma
primeira intervenção
d) - deverá existir sinalização de segurança adequada relativa a riscos, saídas de
emergência, equipamento de combate a incêndio e acções não permitidas no
local;
Classes de sinais:
• sinais de proibição – de forma redonda com pictograma negro sobre fundo
branco e margem e faixa diagonal vermelhas (ex.: proibição de entradas a
pessoas não autorizadas, proibição de fazer lume e de fumar, proibição de
fumar)
• sinais de obrigação – de forma circular com pictograma branco sobre fundo
azul (ex.: usar protecção obrigatória das mãos, protecção obrigatória das vias
respiratórias, protecção obrigatória da cabeça)
• sinais de aviso – de forma triangular com pictograma negro sobre fundo
amarelo e margem negra (ex.: produtos inflamáveis, produtos tóxicos,
produtos corrosivos)
• sinais relativos ao material de combate a incêndios – de forma rectangular ou
quadrada com pictograma branco sobre fundo vermelho (ex.:
indicação/localização de extintor, mangueira, carretel ou agulheta de
incêndio)
• sinais de salvamento ou de emergência – de forma rectangular ou quadrada
com pictograma branco sobre fundo verde (ex.: direcção a seguir, primeiros
socorros, duche de segurança, saída de emergência)
e) – a armazenamento deverá ser feito de modo a permitir um fácil acesso a toda
área, para efeitos de inspecção e segurança, e a não bloquear as saídas bem como
as aberturas de arejamento;
f) - não armazenar directamente sobre o pavimento;
g) - tendo em consideração a capacidade do armazém existente, a quantidade
armazenada não deverá ser excessiva;
h) - os armazéns de produtos fitofarmacêuticos deverão estar fechados à chave, de
modo a evitar o acesso a pessoas não autorizadas;
i) - as embalagens a adquirir terão de estar invioladas, de modo a garantir que o
produto no seu interior é de facto o indicado no rótulo;
j) - os produtos fitofarmacêuticos deverão ser armazenados apenas na sua
embalagem original;
k) - os produtos fitofarmacêuticos deverão ser arrumados de modo a permitir que
os mesmos conservem as suas propriedades físicas e químicas e o teor da(s)
substância(s) activa(s);
l) -a arrumação dos produtos será feita de modo a evitar a contaminação entre eles,
sendo normalmente agrupados por uso ou por classificação toxicológica,
devendo os produtos que libertam odores intensos (voláteis) serem colocados em
áreas próximas das aberturas para arejamento e ficar separados dos não voláteis;
m) - os excedentes de produtos fitofarmacêuticos deverão ser removidos à medida
que a venda desses produtos deixa de estar autorizada; a sua recolha e
eliminação deverá ser efectuada por empresa devidamente licenciada para o
efeito.

Comercialização de produtos fitofarmacêuticos

No site http://www.dgadr.pt/default.aspx poderá consultar a listagem de técnicos responsáveis acreditados por distrito bem como a listagem das autorizações do exercício das actividades de distribuição e/ou venda de Produtos Fitofarmacêuticos

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ribatejo na Rota do Vinho


Já no tempo de D. Afonso Henriques, o vinho do Ribatejo era reconhecido no foral da cidade de Santarém (1170).

No entanto, só em 2002 foi atribuida a Denominação de Origem Controlada (DOC) aos vinhos do Ribatejo. Esta certificação veio fortalecer a qualidade dos vinhos ribatejanos.

A Rota do Vinho do Ribatejo constitui um roteiro de caracter cultural, gastronómico e de animação turística, que tem como ponto fulcral, o vinho.

Para saber mais sobre o percursos da Rota do Vinho consulte: http://www.rotavinhoribatejo.pt/

Ano Vitivinícola 2008

Realiza-se no próximo dia 3 de Dezembro, quarta-feira, às 9:15 horas, na Estação Vitivínicola "Amândio Galhano" - EVAG, as VI jornadas dedicadas ao tema "Ano Vitivinícola 2008".

Para conhecer o programa aceda ao site: http://www.vinhoverde.pt/pt/noticiasfrescas/jornadastecnicas/2008/anovitivinicola2008/programa.pdf

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

I Congresso Nacional de Produção Integrada - VIII Encontro Nacional de Protecção Integrada

O I Congresso Nacional de Produção Integrada - VIII Encontro Nacional de Protecção Integrada arranca hoje.Este evento realiza-se nos dias 20 e 21 de Novembro no Auditório Prof. Eugénio Castro Caldas da Escola Superior Agrária do IPVC, sedeada em Ponte de Lima.É “dirigido a investigadores, professores, estudantes, técnicos, empresários e demais profissionais interessados no conhecimento sobre formas de produção consentâneas com a protecção do meio-ambiente, formas estas, agronomicamente credíveis, economicamente viáveis e socialmente aceitáveis”.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

HERDABE BIOLÓGICA

A SIC, no Terra Alerta de hoje levou-nos a conhecer a herdade do Freixo do Meio, no Alentejo. Uma empresa de cariz familar, que se dedica à produção de uma gama de produtos de excelência que associam a cultura regional, o respeito pelo meio ambiente e pela envolvente social, utilizando a mais moderna tecnologia.

Na Herdade do Freixo do Meio, são criados ao ar livre, ao ritmo da natureza, porcos pretos de raça alentejana, borregos de raça merino, cabritos de raça serpentina, vitelas de raça barrosã e mertolenga e perus pretos. Todas as raças são autóctones, estando os reprodutores inscritos nos respectivos livros genealógicos. Estes animais são, na sua totalidade, certificados como produtos biológicos sendo desmanchados, transformados, e embalados na unidade de transformação de carnes existente na própria Herdade do Freixo do Meio.

Para além das carnes e dos enchidos tradicionais, a herdade do Freixo do Meio produz presunto de bolota, pinhões, azeite, vinho, arroz, cereais, leguminosas, farinhas e farelos, hortícolas, massa de pimentão, banha, ovos, cogumelos silvestres, cortiça, madeira, lã, peles...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Semana Portugal Bio de 15 a 23 de Novembro por todo o país

A III edição da Semana Portugal Bio, de 15 a 23 de Novembro por todo o país prevê a degustação de iogurtes, tofus, enchidos, doces e compotas, feira de vinhos biológicos e feiras de legumes e frutas biológicos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Água-pé, castanhas e vinho, faz-se uma boa festa pelo S. Martinho."

A tradição manda que o dia de S. Martinho se festeje com castanhas, água-pé e bom convívio.
Este ano, apesar do elevado custo das castanhas, que chegam a atingir os 4€/Kg, e das novas regras da Europa que proibem a comercialização da água-pé, a tradição ainda é mantida um pouco por todo o país.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

NORMAS PARA UM ARMAZENAMENTO SEGURO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Conheça as normas para um armazenamento seguro de produtos fitofarmacêuticos em http://www.anipla.com/publicacoes_brochuras.html#4

MANUAL TÉCNICO

Conheça o Manual Técnico sobre as Boas Práticas a adoptar na utilização de produto Fitofarmacêuticos, aceda a : http://www.cultivaraseguranca.com/Rubricas/Manual-Tecnico_Fitofarmaceuticos.pdf

Falsificação de Produtos Fitofarmacêuticos aumenta em toda a Europa

Um relatório realizado pela ECPA (European Crop Protection Association) demonstra que a falsificação de produtos fitofarmacêuticos está a aumentar na maioria dos países europeus. Na comercialização destes produtos ilegais, não testados, é comum encontrarem-se substâncias tóxicas que representam grandes ameaças para os agricultores, consumidores e Ambiente. O relatório “Pesticidas de Contrafacção em toda a Europa: factos, consequências e acções necessárias”,fornece um extenso conjunto de informações sobre o problema da contrafacção, do seu impacto e das soluções requeridas. Contém uma macro-análise ao nível da União Europeia assim como informação específica de cerca de 17 países europeus.

Os principais resultados do relatório são os seguintes:
1. Pesticidas falsificados estão presentes na maioria dos países
Pesticidas que não se encontram testados, regulamentados e nem aprovados estão
presente em quase todos, se não em todos, os países da União Europeia em maior ou
menor grau. Entre 5% a 7% do mercado de pesticidas é afectado por produtos de
contrafacção e comércio ilegal. Nalgumas regiões, 25% dos produtos são falsos. Existe
uma grande evidência sobre o aumento da produção dos produtos de contrafacção e a
sua distribuição por gangs criminosos organizados.
2. China é a maior fonte de Contrafacção.
Grandes quantidades de produtos de contrafacção são importados da China para a União
Europeia. Cerca 86% de todas as contrafacções confiscadas em 2006 nas fronteiras
externas da União Europeia, tiveram origem na China. Substâncias químicas são
fornecidas e exportadas da China com pouco ou nenhum controle. Importações legítimas
da China para a UE aumentaram 380% nos últimos 7 anos, crescendo 8 vezes mais
depressa que a média da importação internacional de pesticidas para a Europa.
3. A actividade regulamentar e política não está ciente do problema.
Apesar da existência de cada vez mais legislação relacionada com a utilização de
pesticidas, cada vez se dá menos atenção à sua aplicação. É necessário desenvolver
acções urgentes por parte dos legisladores, agências governamentais, entidades
internacionais, cadeias de distribuição, agricultores e indústria alimentar.
4. Pesticidas falsificados representam grandes ameaças.
Para além das significativas ameaças à saúde dos agricultores, consumidores e ao
Ambiente, os produtos falsificados causam danos económicos e de reputação ao nível dos
agricultores, governo, indústria alimentar, e cadeia de distribuição, diminuindo a confiança
da opinião pública no processo regulador, reduzindo futuros investimentos.
O relatório explica porque razão a luta contra a falsificação é impedida pelo fraco reconhecimento
pela parte dos políticos relativamente à extensão e complexidade do problema, pela fraca
aplicação de legislação a nível nacional, pela limitada liderança europeia e ainda pela existência
de estruturas e penalizações judiciais inadequadas.

Para conhecer o conteúdo do relatório na íntegra aceda ao link: :
http://www.ecpa.eu/files/ecpa/documentslive/9/17853_Counterfeit%20Pesticides%20across%20Europe%20-%20Facts-Consequences%20and%20Actions%20needed.pdf

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

No Dia Mundial da Alimentação, FAO defende a agricultura alimentar

Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Alimentação e a atravessar uma crise financeira mundial, as organizações especializadas insistem na necessidade de se investir maciçamente na agricultura alimentar.

Segundo a FAO, os investimentos em agricultura entre 1980 e 2006 caíram de 17% para 3%, enquanto a população mundial ganhou durante esse tempo mais 78,9 milhões pessoas por ano. Paralelamente, os biocombustíveis privaram o mundo de 100 milhões de toneladas de cereais como o milho ou o trigo, que poderiam servir para alimentar seres humanos, ressaltou.

Jacques Diouf, director-geral da FAO, alertou que apesar de se esperar uma boa colheita de cereais na campanha de 2008, há 36 países que continuam a precisar de assistência alimentar. Mas sobretudo lembrou que os preços estão a descer, devido a melhores produções mas também ao desaceleramento da economia, o que poderá levar a um desinvestimento nas plantações dos países exportadores. Uma vez que os stocks continuam em baixa, pode haver uma nova subida de preços dos alimentos no próximo ano.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Fundo de Carbono arrisca-se a não cumprir Protocolo de Quioto

O Ministério do Ambiente admitiu hoje que caso não se concretizem os financiamentos adicionais previstos no Orçamento do Estado para o Fundo Português de Carbono, este não conseguirá cumprir as metas definidas pelo Protocolo de Quioto e previstas na lei.


O alerta segue-se à apresentação na terça-feira, na Assembleia da República, do Orçamento do Estado (OE) para 2009, que destina 53,1 milhões de euros ao FPC.
Em Setembro, o Ministério do Ambiente já tinha admitido recorrer a outras taxas para reforçar o FPC, já que o financiamento obtido através da fiscalidade ficou aquém do esperado.
A legislação que cria o FPC permite ao fundo receber verbas vindas das receitas fiscais do aumento dos impostos sobre o gasóleo de aquecimento e lâmpadas ineficientes, que o OE de 2009 estima que atinjam os 30 milhões de euros.
O Governo, através de resolução do Conselho de Ministros, atribuiu ao FPC em 2006 uma dotação financeira de 354 milhões de euros até 2012, o mínimo considerado aceitável pela Comissão Europeia para a compra, a partir de 2007, de créditos de carbono equivalentes às emissões de 5,8 milhões de toneladas por ano.

Ministério da Agricultura mantém verbas para 2009

De acordo com a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 apresentada pelo Governo, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas vai manter sensivelmente os valores estimados para o ano anterior, nos 2047,4 milhões de euros.


A estimativa de despesa do ministério liderado por Jaime Silva para este ano referida no documento é ligeiramente mais baixa que os 2077,4 milhões de euros apontados no Orçamento de Estado para 2008.


A previsão de despesa para 2009 do Ministério da Agricultura representa 2,5 por cento do total da despesa para a Administração Central e 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Para o próximo ano, a despesa de funcionamento do Ministério deverá aumentar 1,9 por cento, para 313,1 milhões de euros, enquanto os custos com pessoal deverão atingir os 226 milhões de euros.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

AGRICULTURA DIGITAL

As tecnologias de informação e comunicação têm uma grande importância no desenvolvimento e competitividade do sector agrícola.

A APDTICA (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação na Agricultura) surgiu com o objectivo de promover o conhecimento, estudo e uso das tecnologias de informação e comunicação na agricultura e na comunidade rural em geral - investigação, educação, extensão, agro-indústrias, empresas agrícolas e desenvolvimento rural.

Para conhecer software direccionado para a agricultura em geral, ou para a sua actividade em particular, aceda à página http://www.agriculturadigital.org

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Hipericão no combate à depressão


O hipericão já me foi apresentado há alguns anos como planta ornamental, e de facto é utilizada frequentemente em jardins, mas desconhecia possíveis efeitos terapêuticos.

Na verdade, só fiquei a saber das propriedades anti-depressivas desta planta, quando foi prescrito um medicamento à base de hipericão a uma amiga com sintomas depressivos. Ora eu como sou muito avessa a químicos pensei logo em arranjar uma alternativa ao medicamento optando por um chá de hipericão.

Existe à venda este chá em saquetas, mas pode optar por fazer a infusão em casa. De qualquer forma, o melhor é informar-se junto de uma farmácia ou ervanária sobre as quantidades/litro a usar, além das possíveis contra-indicações.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

COMO CULTIVAR PLANTAS CARNÍVORAS

Para quem ficou com vontade de ter uma planta carnívora em casa, fiquem a saber que a maioria destas espécies são muito resistentes e fáceis de cultivar. Temos, no entanto, de ter em conta algumas necessidades básicas:


  • Iluminação solar directa o máximo período do dia possível;

  • A qualidade da água é muito importante para a sobrevivência destas plantas: devem ser regadas com água da chuva ou com água pobre em minerais;

  • Não deve nunca deixar o substrato secar;

  • A humidade relativa do ar deve ser alta, podemos pulverizar com um pouco de água temperada;

  • O substrato deve ser pobre em nutrientes, uma vez que os elementos nutritivos que a planta necessita obtêm-se através da digestão dos insectos e não através da raiz;

  • Estar num local que tenha insectos!!! Esse local pode ser quiçá o seu quarto! :)

PLANTAS CARNÍVORAS...DEVORADORAS DE CARNE?!

As ideias que as pessoas têm em relação às plantas carnívoras são, não raras vezes, muito longe da realidade. Por isso há que desmistificar!


Não tenham medo de se aproximar de uma planta carnívora pois elas não comem pessoas. As plantas carnívoras gostam mesmo é de um bom insecto, seja ele uma mosca apetitosa, um gafanhoto gostoso, um delicioso besouro ou uma borboleta docinha. Existe uma única excepção: a Nepenthes rajah, que vive em Bornéu, na Indonésia, continente asiático. Essa pode de facto ser considerada uma verdadeira planta carnívora: devora passarinhos, lagartos e até pequenos sapos!
Algumas das plantas carnívoras têm uma arma super poderosa na caça aos insectos: o perfume do seu néctar. Quando um insecto é atraído pelo perfume e se aproxima, a flor aprisiona-o com gotas de uma substância pegajosa. Argh!
Outras espécies de plantas carnívoras atraem insectos pelo brilho dessas substâncias . Há ainda aquelas mais ousadas, que fecham suas pétalas com grande rapidez, engolindo os pequenos bichos como se fechassem uma bocona. As plantas carnívoras então envolvem o animal com substâncias digestivas, produzidas por uma glândula especial que só elas possuem. No processo de digestão, elas retiram das suas vítimas os elementos de nutrição que não encontram no solo, de onde as raízes normalmente tiram o sustento dos vegetais.
Ficou com vontade de ter uma em casa?!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA INTELIGENTE

Longe vão os tempos em que a profissão de agricultor era considerada menos digna e estava reservada a pessoas com pouca ou nenhuma instrução.

Hoje em dia, os jovens agricultores possuem formação e mostram-se receptivos às novas tecnologias que lhes permitem gerar explorações mais rentáveis, além de possuirem uma sensibilidade para a adopção de práticas agrícolas compatíveis com a ecologia.

A i-Farm (exploração agrícola inteligente), projecto desenvolvido pela Agri-Ciência, aplica, ao nível da exploração agrícola, o potencial da utilização integrada de soluções móveis, redes de sensores, comunicações sem fios e imagens/vídeos digitais materializado num sistema de informação georeferenciado que suporta, no campo ou no escritório, a tomada de decisão do empresário agrícola em tempo real, integrando variáveis culturais, ambientais, sanitárias, económicas, etc.

Actualmente está instalada uma unidade de demonstração, com três ilhas de monitorização, numa vinha na Herdade da Pimenta, em S. Miguel de Machede - Évora.

Para mais informações sobre este projecto aceda ao site http://www.i-farm.pt/.

Daqui a uns anos será possível ao agricultor estar descansado na praia a bronzear-se enquanto controla com o seu PDA o que está a acontecer na sua exploração agrícola!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A ARTE DE VINDIMAR...OU SERÁ A ARTE DE APANHAR UVAS!!

A vindima é o conjunto das operações que permitem remover as uvas das cepas e conduzi-las até à área de recepção da adega, onde a vinificação decorrerá.

Existem alguns cuidados que devem ser seguidos para se obter um vinho com qualidade, tais como : eliminar as uvas gretadas, podres e verdes, não misturar ramos nem folhas com os cachos e evitar a sujidade com terra.

A vindima deve ser iniciada pelas castas mais precoces que apresentem uma maturidade mais avançada. E quando as uvas se encontrarem no ponto óptimo de maturação devem vindimar-se tão rapidamente quanto possível.

A colheita deve ser realizada no tempo certo de contrário irá comprometer a qualidade do vinho. Uma colheita antes do tempo resulta num vinho aguado, com baixa concentração de açúcar e, consequentemente, de álcool. Se a uma colheita for tardia, a uva produzirá um vinho rico em álcool, mas com pouca acidez.

E agora vem aqui o Sr. Lopes da Silva tentar estabelecer um termo de comparação com a apanha das pêras e das maçãs. Será que consegue fazer vinificação de pêras e maçãs. Não, pois não?? É por isso que fico indignada... Está claro que fico indignada!!


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A árvore certa no lugar certo!


As árvores e os arbustos são uma parte importante do ambiente e das comunidades que o habitam. Acontece que muitas vezes uma má escolha pode gerar conflitos futuros, e uma árvore inicialmente desejada pode tornar-se num verdadeiro estorvo.

Para que isso não aconteça deve -se ter em conta aspectos que vão desde a manutenção até aos potenciais danos que as raizes podem causar nas estruturas.

O site http://www.ufei.org/ ajuda-o a escolher a árvore certa para um determinado local tendo em conta os possíveis condicionantes.

AME O VERDE, AME A VIDA!


A campanha de âmbito nacional “Ame o Verde, Ame a Vida. Proteja a Floresta”, tem como objectivo sensibilizar a população para a defesa da floresta e preservação dos recursos hídricos.

A distribuição dos folhetos está a ser feita pelas 30 associações que integram a Forestis, no Norte e Centro do País.

Se ainda não tem o seu folheto informativo pode sempre aceder à página http://www.forestis.pt/ e fazer o download. Não precisa imprimir a informação ;)

GINGKO BILOBA - UMA BOMBA CONTRA A DEPRESSÃO!

A Ginkgo biloba é uma árvore nativa da China que existe há mais de 200 milhões de anos sendo por isso considerada um fóssil vivo. Pode atingir cerca de 40 metros de altura e viver até 1.000 anos. As primeiras referências às grandes propriedades medicinais da Ginkgo estão contidas na “matéria médica chinesa” e datam de 2.800 anos a.C.. A árvore foi introduzida na Europa em 1754, pelos ingleses, e actualmente é uma das plantas mais prescritas em toda a Europa e nos E.U.A., por possuir propriedades a vários níveis.

É uma planta muito resistente sendo que foi a única espécie que sobreviveu ao bombardeio atómico de Hiroshima, no Japão.

Esta planta está a ser usada para curar a depressão. Como actua? Diminuindo o desgaste dos neurónios que direcionam a resposta da serotonina, um neurotransmissor que reduz o stress e a ansiedade; aumentando a produção de noraepinefrina, outro neurotransmissor, o que auxilia na redução dos sintomas da depressão.

domingo, 14 de setembro de 2008

Consumos de água virtuais



É comum calcular-se os consumos médios de água mensais por habitante para uso doméstico. Mas serão esses os nossos consumos reais? Nem de perto nem de longe os consumos que aparecem nas nossas facturas correspondem aos consumos reais.
De facto, uma simples camisola de algodão envolve uma grande quantidade de água no seu processo de produção. É a chamada água virtual, que nunca é contabilizada.
Aliás, o algodão juntamente com o arroz e o trigo são das culturas mais exigentes em água. Por isso, seria de todo o interesse que nas etiquetas constasse a quantidade de água oculta envolvida directa ou indirectamente no seu processo de fabrico. Para se produzir 1 Kg de algodão são necessários entre 7 000-30 000 litros de água.
Não é de todo uma contabilização que está fora do alcance, pode-se dizer é que existe falta de vontade política para que isso aconteça. Seria uma forma interessante de alertar os consumidores para o facto de a água estar em tudo o que o ser humano consome.
A carne de vaca é recordista no consumo de água, quando nos sentamos à mesa para comer um bife de vaca nem nos passa pela cabeça que foram gastos cerca de 45oolitros de água. Este valor é contabilizado tendo em conta a água presente nos cereais e na ração que o animal ingere bem como a água que a vaca ingere diariamente.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

POR UM PLANETA SUSTENTÁVEL


Preocupa-se com a sustentabilidade do Planeta? Então aceda à página http://planetasustentavel.abril.com.br e descubra algumas dicas para contribuir para um Planeta mais verde!

Praga de "Rhynchophorus ferrugineus" volta a atacar em Portugal

A praga de insectos Rhynchophorus ferrugineus que atacou em 2007 no Algarve, agora volta a atacar em Coimbra. Entre as espécies atacadas destacam-se as Phoenix canariensis, vulgo palmeiras.


A praga tem uma rápida disseminação, no entanto já foram tomadas medidas para a sua erradicação. O tratamento consiste na injecção selada de um insecticida a nível vascular, assegurando uma rápida absorção e precisão de dosagem.


Para evitar a propagação desta praga deve-se apostar em medidas preventivas que incluem a instalação de sistemas detectores daquele insecto – armadilhas com hormonas da espécie, bem como o controlo estrito do passaporte fitossanitário de todas as palmeiras importadas. Uma palmeira pode estar infectada, mesmo que não mostre sintomas visíveis durante meses.




A cidade de Esposende tem muitas palmeiras desta variedade! Espero que já estejam a ser tomadas medidas preventivas para manutenção da beleza da marginal desta linda cidade!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

PESQUISE NA INTERNET E AJUDE A PLANTAR UMA ÁRVORE!

Imagine-se a pesquisar na web e a salvar o planeta ao mesmo tempo. Agrada-lhe a ideia? Pois saiba que é possível!
O Ecocho é um novo mecanismo de busca gratuito que por cada 1000 buscas que os usuários fizerem no ecocho.com são plantadas duas árvores para compensar as emissões de dióxido de carbono.

Mudar para o ecocho.com não altera ou torna lenta a busca e os resultados da busca são exibidos através da tecnologia Yahoo.

Faça perguntas à Cho Cho, a mascote do Ecocho, que ela esclarece-lhe todas as dúvidas.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Piscinas Biológicas- Um Novo Conceito Ecológico!

As piscinas biológicas são cópias da Natureza que se apresentam como uma alternativa muito viável em relação às piscinas convencionais. Têm conquistado cada vez mais adeptos, não apresentando qualquer risco para a saúde.

As piscinas biológicas respeitam as necessidades das plantas, que são capazes de criar e manter as condições de um lago natural num lago artificial.

Sem utilização de cloro ou outros químicos, a água é límpida e completamente natural. A limpeza fica a cargo das plantas que produzem todo o oxigénio, através da fotossíntese, necessário à manutenção da qualidade da água. O ambiente criado é idêntico ao de um rio ou lago natural. Assim sendo, espécies como as rãs, os tritões, os cágados e as cobras de água aparecem naturalmente.

Já existem algumas casas de turismo rural que proporcionam esta possibilidade aos seus utentes.

sábado, 6 de setembro de 2008

MAIS UMA IDEIA VERDE!!



A Galileo, uma das maiores redes de dados privados no turismo, lançou a ferramenta Carbon Tracker, que permite ao viajante poder eleger o percurso que emite menos dióxido de carbono, seja de avião, carro ou comboio. O dispositivo electrónico mede a "pegada ecológica" deixada pelo viajante, que até pode receber os resultados por e-mail.
As entidades que desenvolvem políticas ambientais também estão a pedir comparativos das referidas emissões de CO2 por via aérea, férrea ou rodoviária, para agilizar acções de sensibilização pelos itinerários e meios mais "verdes" e económicos. Pode-se consultar o Carbon Tracker nos agentes de viagem ou parceiros da Travelport aderentes.
"Tendo em conta que o turismo vale seis por cento das emissões de CO2, as agências, as empresas [e os turistas] vão poder contribuir para uma política ambiental responsável, optando por viagens sustentáveis", sublinhou o director-geral da Galileo Portugal e da Galileo Brasill António Loureiro.




quinta-feira, 4 de setembro de 2008

AME A NATUREZA E AME-SE A SI MESMO! PREFIRA OS PRODUTOS BIOLÓGICOS!


A par das nossas preocupações pela busca de uma alimentação mais saudável existe um interesse crescente com as questões ambientais. A agricultura biológica é um sistema de produção que respeita estes dois princípios , ou seja, a obtenção de alimentos mais saudáveis através de práticas agrícolas que respeitam a Natureza.

Os alimentos resultantes deste tipo de produção possuem um sabor e aroma mais autênticos, são mais nutritivos e além disso não possuem resíduos químicos.

A Natureza também é altamente benificiada, uma vez que este sistema impõe limites muito restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos, de antibióticos, aditivos alimentares e auxiliares tecnológicos. A agricultura biológica recorre aos benefícios de certos insectos, os auxiliares, no controlo de pragas. Entre os auxiliares mais conhecidos destacam-se as joaninhas, sendo que algumas espécies já estão a ser reproduzidas em laboratórios especializados e utilizadas na luta biológica.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Micropropagação da Oliveira Galega


A Escola Superior Agrária de Santarém em parceria com a Universidade de Évora têm em curso um projecto que visa a mutiplicação da oliveira da variedade "Galega".
A engenheira Paula Jacob, da Escola Superior Agrária de Santarém, foi a responsável pelo estudo da micropropagação.

Um dos problemas desta variedade deve-se à pouca disponibilidade existente no mercado, uma vez que é uma espécie que tem dificuldades de enraizamento. Daí haver todo o interesse em fornecer alternativas à produção em viveiro e com custos competitivos.

Neste momento já existem 4800 plantas in vitro.

A micropropagação inicia-se com o corte de pequenos ramos dos quais se extraem as folhas, ficando apenas os gomos. Esse material é, então, levado para o laboratório, para ser submetido ao processo de desinfecção em condições assépticas (esterilizadas). Em seguida, as estacas são colocadas num meio de cultura, que contém mais de 30 elementos (vitaminas, macronutrientes, micronutrientes, hormonas de crescimento e um hidrato de carbono).

A colocação do explante (da estaca) seleccionado e desinfectado em cultura in vitro é a etapa base de toda a operação.

Posteriormente, os tubos e frascos de cultura são colocados em câmaras de crescimento com controlo de factores físicos (temperatura, fotoperíodo) até se desenvolverem as plântulas.

Na última fase, já há emissão de raízes, seguindo-se a aclimatização. É necessário que esta transferência se faça nas melhores condições, visto que as raízes formadas ainda são extremamente frágeis. Nesta fase as plantas são transferidas para um substrato com boa drenagem e colocadas novamente em câmaras, assegurando uma humidade elevada e uma temperatura ambiente e do substrato bem controlada.

Nem todas as plantas aclimatizam mas após esta fase as plantas comportam-se exactamente como as plantas produzidas em viveiro.

sábado, 30 de agosto de 2008

Simbologia das Plantas Aromáticas

As plantas aromáticas sempre estiveram associadas a simbolismos, vejamos alguns exemplos:

- Alecrim- Fidelidade;

- Arruda- Criatividade;

- Coentro- Paixão;

- Hortelã- Hospitalidade;

- Louro- Glória;

- Mangericão- Amor;

- Salsa- Festividade;

- Salva- Longevidade;

- Tomilho- Coragem e Vigor.

O reconhecimento do valor das plantas aromáticas, condimentares e medicinais

Desde o início da existência humana foi reconhecido o valor de algumas plantas no alívio e cura de certas maleitas. Paralelamente à função medicinal, o Homem descobriu também nas plantas gostos e cheiros agradáveis, adquirindo assim um valor culinário, melhorando o sabor, aparência e mesmo a digestibilidade dos alimentos.
No entanto, o interesse pelas plantas aromáticas, medicinais e condimentares ressurgiu apenas nos últimos anos, à medida que a ciência tem vindo a comprovar os seus efeitos benéficos.
Na verdade, as ervas têm potencialidades infindáveis que penso que em qualquer casa deveria haver um espaço para elas.
Vive num apartamento? Não há qualquer problema! É que são muito fáceis de cultivar e nem sequer precisa de ter jardim para poder desfrutar dos seus benefícios, uma vez que, podem ser cultivadas em vasos. Pode colocá-las na varanda ou mesmo na cozinha (num local iluminado) e ficam sempre à mão de ser utilizadas. Mas, nunca deve arrancá-las deve usar sempre uma tesoura para as cortar.
Podemos sintetizar os benefícios destas plantas, repartindo-as por 3 categorias:
- Plantas aromáticas- proporcionam-nos aromas e /ou perfumes agradáveis no jardim ou dentro de casa, podem apresentar-se como uma boa opção ao uso de ambientadores!;
- Plantas condimentares- intensificam sabores e perfumam os nossos cozinhados, podendo assumir uma excelente alternativa à utilização do sal. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes;
- Plantas medicinais- possuem um princípio activo capaz de aliviar ou curar enfermidades ou doenças.
Há muitas plantas apresentam as três propriedades citadas, ou seja são simultaneamente: aromáticas, medicinais e condimentares.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As árvores, os maiores organismos sobre a Terra! E resistentes... até que ponto?

As árvores são os maiores organismos vivos sobre a Terra. Só para ficarem com uma ideia, a sequoia (Sequoiadendron giganteum) da Califórnia é o maior organismo vivo do Mundo, em termos de volume, com um diâmetro de 17,6m, uma altura de 95m e com um peso estimado de 1200 toneladas.

É verdade que as árvores são seres fortes, mas serão estes gigantes capazes de resistir num ambiente tão hostil como é a cidade nos dias de hoje?

Não nos podemos esquecer que acima de tudo tratam-se de seres vivos, e portanto precisam de espaço e de condições mínimas para sobreviver.

Os solos pobres e altamente compactados, o baixo teor de humidade, o excesso de pavimentos, o sombreamento, e toda uma panóplia de canos, cabos e esgotos são apenas algumas das contrariedades que as árvores têm de enfrentar.



Não prevejo grande futuro para esta árvore, principalmente quando os ramos começarem a incomodar os moradores do prédio que está ao lado.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A árvore no espaço urbano

Tem-se assistido a um rápido crescimento urbano em que os espaços verdes são normalmente descurados. E, quando existem, cumprem apenas uma função meramente decorativa, em vez de assumirem uma função como elemento integrante do ecossistema urbano.
São inúmeros os benifícios da árvore no espaço urbano:




  1. Fornece oxigénio;


  2. Purifica o ar, absorvendo odores e poluição;


  3. Conserva a energia, pela sua sombra e arrefecimento das casas e edifícios;


  4. Quebra as ilhas de calor urbanas, reduzindo mesmo a necessidade de instalação de aparelhos de ar condicionado;


  5. Reduz o consumo de água e incrementa a humidade atmosférica;


  6. Previne a erosão do solo, uma vez que interceptam a chuva, suavizando o seu impacto e fixando o solo;


  7. Fornece algum alimento e proporciona habitats variados e favoráveis à vida selvagem;


  8. Oferecem-nos uma paleta de cores, formas, texturas e padrões na paisagem;


  9. Suavizam linhas arquitectónicas e acentuam detalhes estruturais;


  10. Formam paisagens, vistas enquadradas, providenciam pontos focais e definem espaços;


  11. Aliviam a monotonia de muitos espaços;


  12. Favorecem as áreas recreativas;


  13. Podem enfatizar as épocas do ano;


  14. Aumentam o valor das propriedades, incrementando o mercado imobiliário;


  15. Inúmeros benefícios fisiológicos e para a saúde.


A ÁRVORE É NOSSA AMIGA! É uma frase feita ... mas que retrata bem o nosso reconhecimento para com todas as dávidas que ELA nos dá!



Mas ... E nós? Também somos amigos das árvores?? É que numa relação de verdadeira amizade não podemos limitar-nos a receber... Será que são dadas as condições necessárias para a árvore crescer num ambiente urbano??



quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Liberte-se do stress e faça você mesmo o seu jardim!

O nosso actual estilo de vida é muito agitado e cada vez é menos o tempo que dedicamos a nós mesmos. Um jardim, mesmo que pequeno, pode tornar-se num refúgio para nos libertarmos do stress e das tensões do dia-a-dia. E, será mais valorizado se formos nós mesmos a construí-lo!

Para começar a projectar o seu jardim de uma forma simples é necessário ter em conta alguns aspectos:

  1. Desenhar a ideia que temos em mente tendo em conta o espaço e o volume com o qual pretendemos trabalhar;
  2. Fazer um esboço com as cores das plantas , procurando localizá-las de forma não uniforme, misturando tamanhos e cores no jardim;
  3. Ter em conta que as plantas mais altas farão sombra às mais pequenas;
  4. Numa folha de papel branca poderá divertir-se a desenhar o seu futuro jardim, como foi dito acima, as cores e os volumes são fundamentais. Mas não se esqueça que no seu desenho devem constar as passagens pedestres, ou seja, os caminhos ou o caminho em volta das plantas;
  5. Coloque o caminho e divida o resto da área em circulos maiores ou menores de acordo com as cores que pretende ver no seu jardim. Sinta o equilibio dessas cores aumentando ou diminuindo a área de uma cor a ser plantada. Tenha em conta o tipo de raizes de cada planta!
  6. Garanta as necessidades básicas das plantas, adube com produtos apropriados para flores, seguindo as recomendações do fabricante sobre dosagens e frequências.

No fim, aprecie o resultado da seu trabalho e sinta as boas energias emanadas pelo seu jardim!!

Design dos Espaços Verdes

O design da paisagem é o ordenamento dos elementos naturais e artificiais de modo a resultarem num ambiente aprazível e funcional.
De facto, não existem regras fixas nem fórmulas mágicas que garantam o sucesso de uma composição. No entanto, os arquitectos e outros designers têm em conta os seguintes princípios:
  1. Tema: é a organização da estrutura básica do design;
  2. Unidade: é a relação harmoniosa entre todos os elementos do design;
  3. Dominância: é a autoridade de um elemento sobre todos os outros na composição:
  4. Escala: é o tamanho relativo de um elemento na paisagem;
  5. Diversidade: é o grau e o número de diferenças na composição;
  6. Equilíbrio: é a igualização do peso visual dentro da composição;
  7. Ritmo: é a sucessão regular de elementos semelhantes ou contrastes;
  8. Gradação de efeitos: é a revelação por etapas sucessivas de um dado espaço;
  9. Força visual: é uma ilusão de movimento criada por uma imagem estática;
  10. Espírito do local: é a qualidade (s) de uma paisagem que a tornam única e especial.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Autorização para o exercício da actividade de distribuição e venda de produtos fitofarmacêuticos


O Decreto-Lei n.º 173/2005, em vigor desde 26 de Outubro de 2005, define as regras disciplinadoras dos actos de distribuição, venda e aplicação dos produtos fitofarmacêuticos.
As empresas de distribuição e venda de produtos fitossanitários apenas podem continuar o exercício da sua actividade mediante a comprovação dos seguintes requisitos legais:

  1. Instalações apropriadas ao armazenamento e manuseamento seguro dos produtos fitofarmacêuticos;
  2. Um técnico responsável acreditado;
  3. Operador (es) devidamente habilitado (os), para o desempenho, com segurança nas tarefas que lhe são atribuídas no armazenamento, manuseamento, aconselhamento e venda dos produtos fitossanitários.