sábado, 30 de agosto de 2008

Simbologia das Plantas Aromáticas

As plantas aromáticas sempre estiveram associadas a simbolismos, vejamos alguns exemplos:

- Alecrim- Fidelidade;

- Arruda- Criatividade;

- Coentro- Paixão;

- Hortelã- Hospitalidade;

- Louro- Glória;

- Mangericão- Amor;

- Salsa- Festividade;

- Salva- Longevidade;

- Tomilho- Coragem e Vigor.

O reconhecimento do valor das plantas aromáticas, condimentares e medicinais

Desde o início da existência humana foi reconhecido o valor de algumas plantas no alívio e cura de certas maleitas. Paralelamente à função medicinal, o Homem descobriu também nas plantas gostos e cheiros agradáveis, adquirindo assim um valor culinário, melhorando o sabor, aparência e mesmo a digestibilidade dos alimentos.
No entanto, o interesse pelas plantas aromáticas, medicinais e condimentares ressurgiu apenas nos últimos anos, à medida que a ciência tem vindo a comprovar os seus efeitos benéficos.
Na verdade, as ervas têm potencialidades infindáveis que penso que em qualquer casa deveria haver um espaço para elas.
Vive num apartamento? Não há qualquer problema! É que são muito fáceis de cultivar e nem sequer precisa de ter jardim para poder desfrutar dos seus benefícios, uma vez que, podem ser cultivadas em vasos. Pode colocá-las na varanda ou mesmo na cozinha (num local iluminado) e ficam sempre à mão de ser utilizadas. Mas, nunca deve arrancá-las deve usar sempre uma tesoura para as cortar.
Podemos sintetizar os benefícios destas plantas, repartindo-as por 3 categorias:
- Plantas aromáticas- proporcionam-nos aromas e /ou perfumes agradáveis no jardim ou dentro de casa, podem apresentar-se como uma boa opção ao uso de ambientadores!;
- Plantas condimentares- intensificam sabores e perfumam os nossos cozinhados, podendo assumir uma excelente alternativa à utilização do sal. Muitas vezes os condimentos podem ser usados como conservantes;
- Plantas medicinais- possuem um princípio activo capaz de aliviar ou curar enfermidades ou doenças.
Há muitas plantas apresentam as três propriedades citadas, ou seja são simultaneamente: aromáticas, medicinais e condimentares.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As árvores, os maiores organismos sobre a Terra! E resistentes... até que ponto?

As árvores são os maiores organismos vivos sobre a Terra. Só para ficarem com uma ideia, a sequoia (Sequoiadendron giganteum) da Califórnia é o maior organismo vivo do Mundo, em termos de volume, com um diâmetro de 17,6m, uma altura de 95m e com um peso estimado de 1200 toneladas.

É verdade que as árvores são seres fortes, mas serão estes gigantes capazes de resistir num ambiente tão hostil como é a cidade nos dias de hoje?

Não nos podemos esquecer que acima de tudo tratam-se de seres vivos, e portanto precisam de espaço e de condições mínimas para sobreviver.

Os solos pobres e altamente compactados, o baixo teor de humidade, o excesso de pavimentos, o sombreamento, e toda uma panóplia de canos, cabos e esgotos são apenas algumas das contrariedades que as árvores têm de enfrentar.



Não prevejo grande futuro para esta árvore, principalmente quando os ramos começarem a incomodar os moradores do prédio que está ao lado.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A árvore no espaço urbano

Tem-se assistido a um rápido crescimento urbano em que os espaços verdes são normalmente descurados. E, quando existem, cumprem apenas uma função meramente decorativa, em vez de assumirem uma função como elemento integrante do ecossistema urbano.
São inúmeros os benifícios da árvore no espaço urbano:




  1. Fornece oxigénio;


  2. Purifica o ar, absorvendo odores e poluição;


  3. Conserva a energia, pela sua sombra e arrefecimento das casas e edifícios;


  4. Quebra as ilhas de calor urbanas, reduzindo mesmo a necessidade de instalação de aparelhos de ar condicionado;


  5. Reduz o consumo de água e incrementa a humidade atmosférica;


  6. Previne a erosão do solo, uma vez que interceptam a chuva, suavizando o seu impacto e fixando o solo;


  7. Fornece algum alimento e proporciona habitats variados e favoráveis à vida selvagem;


  8. Oferecem-nos uma paleta de cores, formas, texturas e padrões na paisagem;


  9. Suavizam linhas arquitectónicas e acentuam detalhes estruturais;


  10. Formam paisagens, vistas enquadradas, providenciam pontos focais e definem espaços;


  11. Aliviam a monotonia de muitos espaços;


  12. Favorecem as áreas recreativas;


  13. Podem enfatizar as épocas do ano;


  14. Aumentam o valor das propriedades, incrementando o mercado imobiliário;


  15. Inúmeros benefícios fisiológicos e para a saúde.


A ÁRVORE É NOSSA AMIGA! É uma frase feita ... mas que retrata bem o nosso reconhecimento para com todas as dávidas que ELA nos dá!



Mas ... E nós? Também somos amigos das árvores?? É que numa relação de verdadeira amizade não podemos limitar-nos a receber... Será que são dadas as condições necessárias para a árvore crescer num ambiente urbano??



quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Liberte-se do stress e faça você mesmo o seu jardim!

O nosso actual estilo de vida é muito agitado e cada vez é menos o tempo que dedicamos a nós mesmos. Um jardim, mesmo que pequeno, pode tornar-se num refúgio para nos libertarmos do stress e das tensões do dia-a-dia. E, será mais valorizado se formos nós mesmos a construí-lo!

Para começar a projectar o seu jardim de uma forma simples é necessário ter em conta alguns aspectos:

  1. Desenhar a ideia que temos em mente tendo em conta o espaço e o volume com o qual pretendemos trabalhar;
  2. Fazer um esboço com as cores das plantas , procurando localizá-las de forma não uniforme, misturando tamanhos e cores no jardim;
  3. Ter em conta que as plantas mais altas farão sombra às mais pequenas;
  4. Numa folha de papel branca poderá divertir-se a desenhar o seu futuro jardim, como foi dito acima, as cores e os volumes são fundamentais. Mas não se esqueça que no seu desenho devem constar as passagens pedestres, ou seja, os caminhos ou o caminho em volta das plantas;
  5. Coloque o caminho e divida o resto da área em circulos maiores ou menores de acordo com as cores que pretende ver no seu jardim. Sinta o equilibio dessas cores aumentando ou diminuindo a área de uma cor a ser plantada. Tenha em conta o tipo de raizes de cada planta!
  6. Garanta as necessidades básicas das plantas, adube com produtos apropriados para flores, seguindo as recomendações do fabricante sobre dosagens e frequências.

No fim, aprecie o resultado da seu trabalho e sinta as boas energias emanadas pelo seu jardim!!

Design dos Espaços Verdes

O design da paisagem é o ordenamento dos elementos naturais e artificiais de modo a resultarem num ambiente aprazível e funcional.
De facto, não existem regras fixas nem fórmulas mágicas que garantam o sucesso de uma composição. No entanto, os arquitectos e outros designers têm em conta os seguintes princípios:
  1. Tema: é a organização da estrutura básica do design;
  2. Unidade: é a relação harmoniosa entre todos os elementos do design;
  3. Dominância: é a autoridade de um elemento sobre todos os outros na composição:
  4. Escala: é o tamanho relativo de um elemento na paisagem;
  5. Diversidade: é o grau e o número de diferenças na composição;
  6. Equilíbrio: é a igualização do peso visual dentro da composição;
  7. Ritmo: é a sucessão regular de elementos semelhantes ou contrastes;
  8. Gradação de efeitos: é a revelação por etapas sucessivas de um dado espaço;
  9. Força visual: é uma ilusão de movimento criada por uma imagem estática;
  10. Espírito do local: é a qualidade (s) de uma paisagem que a tornam única e especial.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Autorização para o exercício da actividade de distribuição e venda de produtos fitofarmacêuticos


O Decreto-Lei n.º 173/2005, em vigor desde 26 de Outubro de 2005, define as regras disciplinadoras dos actos de distribuição, venda e aplicação dos produtos fitofarmacêuticos.
As empresas de distribuição e venda de produtos fitossanitários apenas podem continuar o exercício da sua actividade mediante a comprovação dos seguintes requisitos legais:

  1. Instalações apropriadas ao armazenamento e manuseamento seguro dos produtos fitofarmacêuticos;
  2. Um técnico responsável acreditado;
  3. Operador (es) devidamente habilitado (os), para o desempenho, com segurança nas tarefas que lhe são atribuídas no armazenamento, manuseamento, aconselhamento e venda dos produtos fitossanitários.