sexta-feira, 24 de outubro de 2008

NORMAS PARA UM ARMAZENAMENTO SEGURO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

Conheça as normas para um armazenamento seguro de produtos fitofarmacêuticos em http://www.anipla.com/publicacoes_brochuras.html#4

MANUAL TÉCNICO

Conheça o Manual Técnico sobre as Boas Práticas a adoptar na utilização de produto Fitofarmacêuticos, aceda a : http://www.cultivaraseguranca.com/Rubricas/Manual-Tecnico_Fitofarmaceuticos.pdf

Falsificação de Produtos Fitofarmacêuticos aumenta em toda a Europa

Um relatório realizado pela ECPA (European Crop Protection Association) demonstra que a falsificação de produtos fitofarmacêuticos está a aumentar na maioria dos países europeus. Na comercialização destes produtos ilegais, não testados, é comum encontrarem-se substâncias tóxicas que representam grandes ameaças para os agricultores, consumidores e Ambiente. O relatório “Pesticidas de Contrafacção em toda a Europa: factos, consequências e acções necessárias”,fornece um extenso conjunto de informações sobre o problema da contrafacção, do seu impacto e das soluções requeridas. Contém uma macro-análise ao nível da União Europeia assim como informação específica de cerca de 17 países europeus.

Os principais resultados do relatório são os seguintes:
1. Pesticidas falsificados estão presentes na maioria dos países
Pesticidas que não se encontram testados, regulamentados e nem aprovados estão
presente em quase todos, se não em todos, os países da União Europeia em maior ou
menor grau. Entre 5% a 7% do mercado de pesticidas é afectado por produtos de
contrafacção e comércio ilegal. Nalgumas regiões, 25% dos produtos são falsos. Existe
uma grande evidência sobre o aumento da produção dos produtos de contrafacção e a
sua distribuição por gangs criminosos organizados.
2. China é a maior fonte de Contrafacção.
Grandes quantidades de produtos de contrafacção são importados da China para a União
Europeia. Cerca 86% de todas as contrafacções confiscadas em 2006 nas fronteiras
externas da União Europeia, tiveram origem na China. Substâncias químicas são
fornecidas e exportadas da China com pouco ou nenhum controle. Importações legítimas
da China para a UE aumentaram 380% nos últimos 7 anos, crescendo 8 vezes mais
depressa que a média da importação internacional de pesticidas para a Europa.
3. A actividade regulamentar e política não está ciente do problema.
Apesar da existência de cada vez mais legislação relacionada com a utilização de
pesticidas, cada vez se dá menos atenção à sua aplicação. É necessário desenvolver
acções urgentes por parte dos legisladores, agências governamentais, entidades
internacionais, cadeias de distribuição, agricultores e indústria alimentar.
4. Pesticidas falsificados representam grandes ameaças.
Para além das significativas ameaças à saúde dos agricultores, consumidores e ao
Ambiente, os produtos falsificados causam danos económicos e de reputação ao nível dos
agricultores, governo, indústria alimentar, e cadeia de distribuição, diminuindo a confiança
da opinião pública no processo regulador, reduzindo futuros investimentos.
O relatório explica porque razão a luta contra a falsificação é impedida pelo fraco reconhecimento
pela parte dos políticos relativamente à extensão e complexidade do problema, pela fraca
aplicação de legislação a nível nacional, pela limitada liderança europeia e ainda pela existência
de estruturas e penalizações judiciais inadequadas.

Para conhecer o conteúdo do relatório na íntegra aceda ao link: :
http://www.ecpa.eu/files/ecpa/documentslive/9/17853_Counterfeit%20Pesticides%20across%20Europe%20-%20Facts-Consequences%20and%20Actions%20needed.pdf

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

No Dia Mundial da Alimentação, FAO defende a agricultura alimentar

Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Alimentação e a atravessar uma crise financeira mundial, as organizações especializadas insistem na necessidade de se investir maciçamente na agricultura alimentar.

Segundo a FAO, os investimentos em agricultura entre 1980 e 2006 caíram de 17% para 3%, enquanto a população mundial ganhou durante esse tempo mais 78,9 milhões pessoas por ano. Paralelamente, os biocombustíveis privaram o mundo de 100 milhões de toneladas de cereais como o milho ou o trigo, que poderiam servir para alimentar seres humanos, ressaltou.

Jacques Diouf, director-geral da FAO, alertou que apesar de se esperar uma boa colheita de cereais na campanha de 2008, há 36 países que continuam a precisar de assistência alimentar. Mas sobretudo lembrou que os preços estão a descer, devido a melhores produções mas também ao desaceleramento da economia, o que poderá levar a um desinvestimento nas plantações dos países exportadores. Uma vez que os stocks continuam em baixa, pode haver uma nova subida de preços dos alimentos no próximo ano.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Fundo de Carbono arrisca-se a não cumprir Protocolo de Quioto

O Ministério do Ambiente admitiu hoje que caso não se concretizem os financiamentos adicionais previstos no Orçamento do Estado para o Fundo Português de Carbono, este não conseguirá cumprir as metas definidas pelo Protocolo de Quioto e previstas na lei.


O alerta segue-se à apresentação na terça-feira, na Assembleia da República, do Orçamento do Estado (OE) para 2009, que destina 53,1 milhões de euros ao FPC.
Em Setembro, o Ministério do Ambiente já tinha admitido recorrer a outras taxas para reforçar o FPC, já que o financiamento obtido através da fiscalidade ficou aquém do esperado.
A legislação que cria o FPC permite ao fundo receber verbas vindas das receitas fiscais do aumento dos impostos sobre o gasóleo de aquecimento e lâmpadas ineficientes, que o OE de 2009 estima que atinjam os 30 milhões de euros.
O Governo, através de resolução do Conselho de Ministros, atribuiu ao FPC em 2006 uma dotação financeira de 354 milhões de euros até 2012, o mínimo considerado aceitável pela Comissão Europeia para a compra, a partir de 2007, de créditos de carbono equivalentes às emissões de 5,8 milhões de toneladas por ano.

Ministério da Agricultura mantém verbas para 2009

De acordo com a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2009 apresentada pelo Governo, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas vai manter sensivelmente os valores estimados para o ano anterior, nos 2047,4 milhões de euros.


A estimativa de despesa do ministério liderado por Jaime Silva para este ano referida no documento é ligeiramente mais baixa que os 2077,4 milhões de euros apontados no Orçamento de Estado para 2008.


A previsão de despesa para 2009 do Ministério da Agricultura representa 2,5 por cento do total da despesa para a Administração Central e 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Para o próximo ano, a despesa de funcionamento do Ministério deverá aumentar 1,9 por cento, para 313,1 milhões de euros, enquanto os custos com pessoal deverão atingir os 226 milhões de euros.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

AGRICULTURA DIGITAL

As tecnologias de informação e comunicação têm uma grande importância no desenvolvimento e competitividade do sector agrícola.

A APDTICA (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação na Agricultura) surgiu com o objectivo de promover o conhecimento, estudo e uso das tecnologias de informação e comunicação na agricultura e na comunidade rural em geral - investigação, educação, extensão, agro-indústrias, empresas agrícolas e desenvolvimento rural.

Para conhecer software direccionado para a agricultura em geral, ou para a sua actividade em particular, aceda à página http://www.agriculturadigital.org